sábado, 18 de outubro de 2014

Devassa



Outdoor confuso como eu acende e apaga. Acordo e durmo com o perfume de Vanessa Devassa. Ando ébrio sem qualquer equilíbrio. É que o cheiro da Devassa confundiu meu juízo.
Vanessa passou e roubou-me a luz.
Na noite plena explode o pesadelo: a puta Madonna  metamorfoseou-se em Vanessa Madalena.

Noite cheia. Me aproximo sem ódio e rancor corrosivo. Agora eu quero preguiça e prazer. Não quero ódio nem sódio, apenas malte, cevada, trigo, milho, ócio e carinho! 
Devassa devolveu-me a luz... Acordei e estou vivo!

(Tiradas do TECO, o poeta sonhador)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O crepúsculo de Van Gogh

As nuvens eram criaturas selvagens e ‒ ao mesmo tempo ‒ gatos, cães, jacarés e lagartos, perfilados no horizonte próximo. piscaram...